terça-feira, 26 de agosto de 2008

UMA PEQUENA CRÔNICA SOBRE O AMOR.


“E aí você surgiu na minha frente, / E eu vi o espaço e o tempo em suspensão. / Senti no ar a força diferente / De um momento eterno desde então. / E aqui dentro de mim você demora; / Já tornou-se parte mesmo do meu ser. / E agora, em qualquer parte, a qualquer hora, / Quando eu fecho os olhos, vejo só você. (..)”. As mãos começavam a suar e o os olhos denunciavam que o coração estava morrendo. Aquela música ao fundo, a mesma que tocou no dia em que se conheceram. Todas aquelas lembranças traziam uma sensação nostálgica de um período bom. Era engraçado! Mas, apesar da distância, ele podia sentir o sabor do seu beijo, o aconchego do seu abraço e a suavidade dos seus carinhos. Ele tinha a certeza que ela sentia o mesmo e que as intempéries da vida, acabaram por afastá-los.

A necessidade de estar perto fazia com que o peito ficasse cada vez menor e, uma dor inexplicável toma-se conta de todo o seu ser. Naquele momento, tinha a necessidade de escutar bem de longe um sussuro da sua voz. Pensava em como poderia fazer para encontrá-la mais uma vez, em que situação poderia agir sem ser percebido por outras pessoas. Amar desse jeito é algo impossível de ser compreendido por um coração que nunca se aventurou no mar brabo e tenebroso que faz parte do oceano da paixão. Amar é a procura por uma necessidade que está escondida no mais inócuo e escuro dos lugares do eu interior e, faz com que as pessoas sintam a frenética necessidade de estarem juntas.

É muito curto o espaço que separa dois corações que se completam, que se uniram no matrimônio surreal do mais puro amor. Amor esse que promete romper as barreiras do infinito e sobreviver além-vida. Paixão para sempre, paixão de conto de fadas, paixão pura e inocente, paixão divina, paixão para ser vivida e explicada pela junção única e inexsorável de seres nascidos para o ato mais sublime da vida humana. O amor!

3 comentários:

Anônimo disse...

Poxa! não há mesmo explicação para o amor...

Adorei!!!!!!!!!!

Nielsen Furtado disse...

a verdade é que o amor é mais complexo e paradoxal do que possamos imaginar

Anônimo disse...

Já dizia Bertrand Russel...

"Temer o AMOR é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos".

Interessante, não?!

Beijosssssssss