quinta-feira, 27 de março de 2008

A VISITA DE HUGO CHÁVEZ A SÃO LUÍS

Que a mídia maranhense é amarrada a grupos políticos, ou a família de políticos, todo bom observador já deduziu. Atualmente os jornais da capital fazem parte de duas ideologias completamente diferentes. Uma corrente é a que serve de mero panfleto para as promoções do governo e a outra está em “eterna” oposição. A mídia jackista estampa todo dia as benesses da administração estadual, porém, em contraponto, encontram-se os veículos sarneistas (colocando de forma clara que não é só o Sistema Mirante que faz oposição ao governo), já que outros veículos também colocam em primeira página os deslizes da administração estadual.

Pois bem, eis que o “digníssimo” Sr. Hugo Chávez, presidente da Venezuela, desembarcou em São Luís para assinar alguns acordos com o Governo do Estado. A pauta do encontro é referente à economia, educação, saúde e ao meio ambiente. Todos esses assuntos serão debatidos e analisados para que se possa assinar um termo de cooperação entre os dois governos. Pronto! Está feita a discórdia. O Estado do Maranhão, afirma que o presidente venezuelano vem ao nosso estado apenas para afrontar José Sarney, devido a grandes e fervorosas criticas feitas pelo ex-presidente brasileiro ao atual chefe de estado da Venezuela.

Ficamos abismados, para dizer o mínimo, pois foi muita pretensão do jornal da família Sarney. Será mesmo que eles acham que o velho oligarca é dono do Maranhão? É! Pode até ser, para quem escreveu “O Dono do Mar(anhão)”, essa visão não é tida como utópica. Que o patriarca do clã se autodenomina dono desse pobre lugar, é um fato, entretanto, uma grande parte da população o vê como mal insepulcro que continua enojando e jogando aos bueiros a política nacional. A velha raposa parece cada vez mais faminta pelo ópio que o poder lhe proporciona. E assim ele vai atacando e passando por cima dos “cordeirinhos” que surgiram em pleitos passados.

Os resultados obtidos com a vinda de Chávez ao Maranhão é que serão os juizes dessa visita, porém, queremos deixar claro que não somos simpatizantes do modo como ele governa a Venezuela. A idéia que temos de Hugo Chávez, é a de um fascista extremamente travestido de esquerdista, que usa essa mascara para ludibriar o povo venezuelano. De formação militar, e como muitos colegas de patente, é arrogante, mal educado, autoritário e inconseqüente. Chávez é o que de pior representa na dita “esquerda”, haja vista, que as extremidades são muito próximas, talvez por isso possamos entender, mas sem aceitar, algumas de suas medidas direitistas. Um amigo nosso falou que ele está no rumo certo, pois é necessário que haja uma ditadura do proletariado. Que ditadura do proletariado? Quando verdadeiramente existiu o socialismo na acepção da palavra? Onde há interesses que se sobreponham aos do proletariado, não existe socialismo. Privilégios e interesses é que ajudaram a arruinar a URSS, tida por muitos como socialista. Afirmamos novamente, os resultados dos acordos serão os juizes da visita do presidente venezuelano. Agora, achar que a vinda de Chávez é uma afronta ao Sarney é brincar com o nosso poder de discernir as situações.

terça-feira, 25 de março de 2008

METADE


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...


Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partidaMas a outra metade é saudade...


Que as palavras que eu faloNão sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...


Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...


Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...


Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...


E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.


Osvaldo Montenegro

segunda-feira, 24 de março de 2008

Sob a lájea fria

Uma grande contribuição de uma amiga.

Anne Carol
(Estudante de Jornalismo)


Manhã de sábado. Dia ensolarado. Pegar um bronze, sair com os amigos, cineminha com o love... Parecem boas opções para começar o final de semana, não acham? Porém, o passeio fúnebre no Cemitério do Gavião foi a bola da vez. Esse sem dúvidas foi o lazer mais incomum da minha vida!

O Tur sepulcral no Gavião propõe conhecer um pouco mais da história de personalidades ilustres, como o poeta Bandeira Tribuzzi, a líder política Maria Aragão, os escritores Sousândrade e Aluízio Azevedo, o ex-governador do Maranhão Benedito Leite, a “digníssima” Kiola Sarney, e aquela de “Simpáticas feições, cintura breve/ Graciosa postura, porte airoso/ Uma fita, uma flor entre os cabelos [...]”. Sabem de quem estou falando? Não! Pois essa aí é Ana Amélia, musa inspiradora de Gonçalves Dias.

E como não podia faltar, o inusitado. Narrativas bizarras também fizeram parte do rol cemiterial. Conta-se que uma garota chamada Ilma, se envenenou aos 21 anos e só contou ao padre o motivo. É aquele ditado: Três podem guardar um segredo se dois estiverem mortos. A noiva-cadáver que foi enterrada com todo o seu enxoval. O gato que não deixa o jazigo de Tribuzzi por nada! Só algumas vezes para dar uma olhadinha na mulher do poeta. Vida além-túmulo? Reencarnação? Guardião? Seria possível? Ah... não me leve a sério, isso é só para quem acredita .ok. Existem ainda aquelas histórias exemplares como a do médico Neto Guterres, que aceitou fazer o parto de uma leprosa e acabou morrendo contaminado pela doença (ossos do ofício!).

Enfim, essa experiência incomum (como já disse) serviu para me lembrar ainda mais do meu e do seu carma que é a morte. Embora a tradição cristã estabeleça que a morte seja apenas uma espécie de sono profundo no qual mergulham os homens à espera do dia do Juízo Final, esse conceito que poupa gerações ao longo de séculos da idéia aterradora do fim definitivo não faz desaparecer a nossa sentença. Ela permanece. A morte continua sendo a única certeza da vida, é a expressão máxima da efemeridade das coisas. Lembre-se sempre, amável leitor, que algum dia Terás o sono sob a lájea fria.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Últimas Notícias

Comunidade quilombola no Maranhão será tema de filme

Uma equipe da TV Senado, chegou hoje no povoado quilombola Piqui da Rampa, no município de Vargem Grande, para fazer um documentário sobre a abolição da escravatura no Brasil. A comunidade foi indicada, pela superintendente do Núcleo de Programas Especiais (NEPE), Regina Lopes. O NEPE é um órgão que tem vinculo direto com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e desenvolvimento Rural (SEAGRO).

Todo o processo de filmagem será acompanhado pela equipe de monitoramento do NEPE e da Secretaria de Igualdade Racial. Essa equipe do NEPE é voltada para as populações quilombolas, pescadores, índios, mulheres extrativistas e jovens que estudam pelo método de Pedagogia da Alternância.

Seminários de direitos culturais

Foi dado início ontem à preparação do Seminário de Direitos Culturais, que está previsto para acontecer em outubro. Na reunião que aconteceu na Superintendência de Patrimônio Cultural (Rua da Estrela, 562, Desterro), estava presente Joãozinho Ribeiro, Secretário da Cultura do Maranhão, além de representantes da Universidade Federal do Maranhão, Univima e Centro de Cultura Negra do Maranhão.

Serão debatidos no Seminário de Direitos Culturas, os seguintes temas: domínio público e os direitos autorais coletivos de grupos étnicos e populações tradicionais; direitos autorais em eventos de caráter público; modelos de cessão e transferência de direitos patrimoniais; novas formas de licenciamento; prática cultural; direitos sociais; cidadania; fundamentalidade dos direitos culturais e federalismo cultural.

terça-feira, 18 de março de 2008

- Há dois anos que nos conhecemos e nunca estive tão próximo de você. Sempre imaginei viver esse momento, porém, faltam-me palavras para poder expor aquilo que sinto...
- Mas, o que realmente você está querendo falar? Sinceramente não estou entendo tudo o que está acontecendo aqui...
- Calma, deixa que eu vou explicar. Desde a primeira vez que olhei para você comecei a sentir uma coisa estranha, uma sensação de inquietude que só cessava quando estava ao teu lado. No começo não entendia direito esse conflito de sensações, porém com a proximidade que adquirimos nesses últimos meses consegui enxergar que estava completamente apaixonado por você. Sei que isso não poderia acontecer, já que és comprometida, entretanto queria que soubesse que não estou exigindo que me ame, apenas estou colocando para fora algo que não conseguia mais guardar dentro de mim.
- Sinceramente não sei o que dizer, já que nunca percebi a intensidade dos seus sentimentos. Sempre achei que o seu carinho comigo era coisa de amigo. Não! Nunca poderia imaginar que você nutria pela minha pessoa toda essa ternura. Sei que o que dizes é verdadeiro e muito fraterno, porém, não posso te ver com olhos enamorados...
- Sei que amas e é amada, e não estou aqui para colocar imposições sobre os meus sentimentos. Eu te amo de uma forma simples, sem querer nada em troca, amo-te por que vejo em sua imagem o conjunto de coisas que procuro. Posso nutrir por você todo esse sentimento durante anos sem ao menos te tocar, por que te quero de forma completa, quero-te como a maior razão de muitos dos meus sonhos, porém, posso te amar e trilhar o meu caminho sem ter a tua presença ao meu lado...
- Não queria te magoar...
- E não está, muito pelo contrário, você é o que me faz dormir sorrindo e acordar com o canto do mais pelo pássaro. Não quero te pressionar em relação aos meus sentimentos, não! Quero sim que me deixes sentindo esse amor que tanto me constrói. Não fique longe de mim por favor, sei respeitar a sua atual situação amorosa, mas, deixe-me te ver ao menos uma vez por dia para que guarde em minha lembrança o mais belo sorriso que tenha dado, pois é ele que vai me trazer a tua lembrança quando a vida se encarregar de nos separar. Agora prefiro pedir licença e me retirar, pois prefiro ficar com aquele sorriso que você deu quando entrou na sala há alguns minutos.

AMAR É...

João é um amigo que ama de forma incondicional uma mulher que passou na sua vida. Passo horas conversando com ele e sempre o nome dela aparece envolto em alguma cena. Semana passada estávamos ouvindo “Coração Vagabundo” de Caetano Veloso, que estava sendo interpretada por Gal. Olhei para meu amigo e observei seus olhos brilhantes e cheios de lágrimas, falei então – Chora João, quem ama tem que expor seus sentimentos – Ele virou na direção contrária a mim, e falou entre soluços – quem ama é doente! Fiquei ali parado sem palavras, sem chão e sem saber o que pensar.

Passei toda a semana pensando naquilo que ouvi da boca de João, às vezes me pego pensando na hipótese dele ter falado aquilo sem pensar. Será? É, acho que ele sabia muito bem o que queria falar. Por que o amor é doença? Talvez essa seja a visão de muitas pessoas, mas outras vêem o amor como sendo um remédio para a solidão, que para muitos é um mal mortal.

Sei que me pego pensando horas nessa frase e cada vez formo uma opinião, mas quando por vez penso novamente na bendita frase, percebo que estava errado e outra vez fico sem rumo procurando explicações para o inexplicável. A verdade é que amar não é doença. Ser doente é ser dependente de outra pessoa, é ser egoísta com os sentimentos, é querer a pessoa amada só para si, é nunca imaginar-se sem o amante do lado, é impor a sua presença na vida de quem se ama, é sentenciar a pessoa amada ao seu convívio até a morte, é ter na pessoa amada a figura de uma pessoa pura, é querer que o amante seja a pessoa mais perfeita na terra. Isso é doença. Amar se restringe a uma única palavra – LIBERDADE!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Reflexões

Às vezes nos pegamos sem rumo para trilhar
e mesmo ao lado de quem amamos
parece que falta uma parte de nós
e mais uma vez estamos perdidos no meio do nada
esperando chegar o que não temos certeza se partiu
e assim nos encontramos presos em nós mesmos
vendo a noite trazer recordações de um passado que machuca
que nos faz chorar de forma calada
e assim tentamos levar a vida
na esperança de poder tocar mais uma vez aqueles lábios
de sentir o corpo da pessoa amada junto ao nosso
e poder perceber a batida acelerada dos corações
mas estamos mais uma vez no chão
e mesmo ao teu lado
não consigo de encontrar

quinta-feira, 13 de março de 2008

Agenda Cultural

Show de Reggae

Para quem gosta de curtir um bom reggae, o point é o show da Banda Kazamata, que acontece todas as sextas-feiras na Mr. Frog (atrás da ex-Stúdio 7), com os ingressos no valor de R$ 5.

Circo Nacional da China

Nos dias 13, 14 , 15 e 16 de março, com a apresentação do Circo Nacional da China, São Luís estará vivendo imensas emoções circenses. O evento será um show de criatividade, arte, emoção e muita beleza. O espetáculo Natureza é uma recriação com harmonia dos mistérios naturais.
Ingressos :

R$ 30,00 (arquibancada)
R$ 60,00 (cadeira prata)
R$ 90,00 (cadeira ouro)
R$ 120,00 (cadeira vip- quatro primeiras filas)
ESGOTADASInformações: 3221-0120
Sessões: Sexta (14)- 15h (Projeto Escola) e 20h30Sábado (15) e Domingo 16), em dois horários: 16h e 21h


Festival Brasil Sabor

Encontram-se abertas até o dia 15 as inscrições, as inscrições para a 3º edição do Festival Brasil Sabor. O Evento envolve bares e restaurantes de todo o país e tem como grande ação a promoção e valorização da gastronomia brasileira.

quarta-feira, 12 de março de 2008

UMA HISTÓRIA DE CONTRASTES

casa onde Aluízo Azevedo escreveu "O Mulato"
Aluísio Azevedo é sem discussão uma das maiores personalidades literárias maranhense. Polêmico, revolucionário e dono de uma habilidade incomum para a escrita, foi o primeiro escritor brasileiro a viver exclusivamente da literatura. Em 1876, aos 19 anos, Aluísio embarcou para o Rio de Janeiro, onde já morava o seu irmão mais velho, Artur Azevedo. Chegando no Rio de Janeiro, matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes, que nos dias atuais é conhecida como Escola Nacional de Belas Artes, esse interesse pela pintura vem desde a infância e revelou no jovem maranhense uma enorme necessidade de conhecimento e aperfeiçoamento no campo das artes.

Para garantir a sobrevivência, o jovem Aluísio começou a fazer charges para periódicos da época, como: O Figaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. Com a morte do pai, em 1878, retornou para São Luís com a incumbência de tomar conta dos negócios da família. Chegando à província, percebeu que ela se encontrava tal qual ele havia deixado anos atrás. A sociedade continuava muito preconceituosa e cada vez mais fechada em si, na qual se sustentavam grupos com bastante influência na vida econômica e política do Maranhão.

A família Azevedo foi vítima do preconceito social, esse mal feroz que imperava nas raízes sociais de São Luís. Esse tratamento ríspido se deu quando a mãe de Aluísio separou-se do primeiro marido, de quem sofria muitos maus-tratos. Tempos depois, através de amigos, Emília Amália conheceu o jovem viúvo, David Gonçalves, que a acolheu em seus braços, devido a essa união escandalosa para a época, a mãe do jovem Azevedo passou dois anos refugiada em sua casa para não sofrer discriminação da sociedade local.

Nesse contexto sepulcral da alma humana, Aluísio começa a escrever o seu maior sucesso literário: O Mulato; no qual ele expõe todas as mazelas e insignificâncias de uma sociedade de fachada. Soma-se a esse cenário a indisposição do autor com o clero, já que os padres tinham o jovem Azevedo como uma ameaça à ordem e aos princípios da época.

Por tudo o que fez pela arte, Aluísio deveria ser mais valorizado em sua terra natal. Afirmamos isso com base empírica de quem já produziu um trabalho acadêmico sobre o assunto. Quando começamos o processo de coleta de dados para escrever sobre esse ícone, fomos descobrindo coisas que nos fizeram repensar o tratamento dado pelos governos à história e memória das grandes personalidades brasileiras.

Milhares de pessoas passam por dia em frente à casa onde Aluísio Azevedo escreveu O Mulato, e não se dão conta de como aquela casa é importante para a própria narração dessa história. Aquele espaço poderia está servindo para mostrar não só a vida e obra de um dos maiores escritores do Brasil, mas também estaria sendo um eterno espaço de fomentação de todas as manifestações artísticas do Maranhão.

Entretanto, a casa está abandonada e caindo por falta de manutenção. Tenho dúvidas de que o próprio governo tenha conhecimento desse espaço. Caso tenha, fica então a pergunta: Por que deixar aquela casa em tal estado de putrefação? Em países desenvolvidos, tenho certeza que estaríamos apreciando a cada dia novas descobertas sobre os nossos ilustres artistas, e vendo nascer candidatos a reconstruir o que foi um dia a “Atenas Brasileira”.


Mirante onde foi escrito "O Mulato"






segunda-feira, 10 de março de 2008

MULHER

A mulher é a criação divina mais perfeita,
O que melhor explica a leveza do paraíso.
Descrever o universo feminino,
é colocar em verso e prosa
o sabor adocicado dos jardins.
É transformar o cheiro das rosas
em essência soberana aos meros mortais
tementes da perfeição celestial.

A mulher é a canção mais linda,
A poesia mais perfeita
e a prosa mais linda
dessa imensa história da vida.
É o que há de mais sensato
nesse emaranhado de textos
e contextos que não conseguem
desvendar os segredos dessa epopéia.

Ser mulher é ter em sua homenagem
as mais belas obras humanas,
é ser o centro de um universo
tão puro e intenso de sentimentos
que chega a transbordar dos seus poros
o amor mais sublime
e nobre dos corações humanos.

Ser mulher é ter noites e dias
cantados em seu louvor.
É ter como dádiva divina
O dom da gestação
e geração de uma nova vida
dentro de outras vidas.
Ser mulher é ser uma fortaleza
e ao mesmo tempo frágil.
É ter vários significados
Em uma só palavra:
Mãe
Única
Linda
Honrada
Especial
Rainha.