quarta-feira, 18 de março de 2009

Resposta ao comentário feito por Fernades

Em resposta a um comentário que postei no blog de Marco D’Eça, e que mexeu ferozmente (usando do eufemismo) com José Linhares Jr. Aqui vai o comentário feito a D’Eça, o de Linhares contra o meu, e a minha resposta para ele, respectivamente.

blog de Marco D’Eça

É impressionante como as pessoas sofrem metamorfoses durante a vida. Mas, não estou afirmando que todas as mudanças que sofremos sejam ruíns, existem aquelas que nos transformam em pessoas melhores. Pois bem, durante o período da campanha eleitoral de 2008, lembro-me bem que o “estimado” colega tinha um discurso que ia de encontro à candidatura do Sr. João Castelo, hoje, infelizmente, prefeito de São Luís. Em várias ocasiões fez matérias que demonstravam esse posicionamento de forma veemente. Acho que o “nobre” colega, como jornalista (que pensa ser) deveria observar com olhares mais críticos o verdadeiro estado de abandono em que se encontra a nossa cidade. Entretanto, não sei se por puro interesse, ou escassez de habilidade, posta em seu espaço eletrônico, textículos onde tenta mostrar o nada que o Sr. Castelo vem fazendo em São Luís. Seria bom que o colega tivesse um critério melhor de pauta. No mínimo, procurasse informações nos produtos midiáticos da empresa onde trabalha para não postar matérias pífias, como esta que acabei tendo o desprazer de ler.
Resp.: Tsc, tsc, tsc, tsc…

Comentário de José Linhares Jr.

Nielsen,

Produtos midiáticos uma pinóia! Por que você não colocou em seu texto que fez um blog de oposição ao prefeito meses antes da posse? Produto midiático no dos outros é refresco, é?

Esse discurso toscamente rebuscado não quer dizer nada. palavras procuradas no dicionário com o intuito de preencher um vazio existencial notório. Fala de mudanças para melhor, fala de mudanças para pior. Você é o juiz das mudanças alheias, Nielsen? Clap, clap, clap…

Sobre o fato das pessoas “pensarem” ser jornalistas, quer dizer que basta virar comunista e sair como cachorro de recados da esquerda para sê-lo, é? Não se iluda, não se iluda…

“o verdadeiro estado de abandono em que se encontra a nossa cidade”. Talvez isso aconteça por João Castelo não ter uma varinha mágica, talvez isso aconteça por não ser lacaio dessas esquerdas atrasadas que só vêem fatos positivos nos seus umbigos ou apenas por ser alvo do cinismo esquerdopata de alguns… Vai saber…

Resposta a José Linhares

José Linhares Jr.,

Realmente tenho um blog onde faço oposição ao Sr. Castelo, que você tanto idolatra. Por outros motivos, não estou postando ultimamente, mas continuo sendo oposição ao Coronel. Vejo que a minha posição política incomoda profundamente você. Engraçado é que sempre condenaste Marco D’éça pela sua postura, denominando o mesmo por alcunhas que não vêm ao caso. Por que achas que é intelectualmente superior a outras pessoas que não possuem o teu posicionamento político? Eu, com a minha visão política nunca colecionei inimigos, muito pelo contrário, tenho amigos com os quais posso contar. Graças a Deus meu caro colega, não costumo andar com dicionários em baixo dos braços, se assim deslizo a pena sobre a folha de papel, é por que não sei usar de palavras pífias, desqualificadas e que agridam as pessoas. Entretanto, como conheço você, sei que esse jeito desrespeitoso de se dirigir às pessoas é peculiar à sua personalidade. Lembro-me bem, que por conta de ser agressivo e “polêmico” (para não dizer mal educado) já foi agredido por outras pessoas. Mas, não me dou a esse papel meu caro Fernandes.

Falas que tenho um blog contra Castelo, por que não expõe o cargo que tem dentro do governo do Coronel? Tenho uma visão esquerdista da política, por que aplico-a na minha vida íntima. Procuro ser útil às pessoas de forma solidária e espontânea, sem pensar em tirar proveitos futuros. O que na ocasião me causa risos e também a vários amigos (acredito que colegas seus), é a sua prepotência. “(...) com o intuito de preencher um vazio existencial notório”, essa parte do texto é clássica. Primeiro, por que graças a Deus sou uma pessoa em paz com a vida. Sem rancores e desilusões. Segundo, a sua prepotência e a auto-afirmação, são características mais expostas em pessoas que têm o “intuito de preencher um vazio existencial notório”. Ao menos Fernandes, não era eu que ficava me reafirmando todos os dias para os colegas de faculdade, levantando até mesmo a existência de supostos casos que acabavam na alcova. Entretanto, era sabido por muitos que os referentes casos não passavam de meros delírios da sua cabeça. Essa atitude não é reafirmação de uma pessoa com o “intuito de preencher um vazio existencial notório”?

No mais meu querido colega, basta você andar pela cidade e constatar o estado de abandono em que se encontra São Luís. Ao menos que você não queira enxergar. Ai! O problema é todo seu. Mas, como sei que apesar de tudo (o que não é pouco) você é uma pessoa inteligente, jamais irá se comportar como “burro de carroça”. E um lembrete, por que não confirmas aos demais que é um Roseanista desde pequeno? Acho que cinismo fica melhor adjetivado na sua pessoa, meu caro. Um fraterno abraço!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Meninos, vocês realmente, são umas graças! Bom, eu tive que vir aqui ler estes comentários e só posso afirmar uma coisa: Como dizem por aí, Política, Religião e Futebol são três coisas que não se discute!

Nielsen, em menos de 3 meses de gestão nosso prefeito realmente não teria tempo e nem condições de "consertar" os estragos da gestão anterior, mas tenha certeza que ele vai fazer o possível para melhorar esta cidade, pois o homem é trabalhador,e como ele mesmo disse, vai fazer o melhor governo de sua vida! Quanto ao teu candidato derrotado Flávio Dino, eu só lamento essa tentativa frustrada dele querer tirar "a força" o mandato do nosso prefeito tucano!

No mais, te desejo tudo de bom,querido!!! E lembre-se: Política, Religião e Futebol são três coisas que não se discute!

Beijãoooo!!!!

Nielsen Furtado disse...

Cristiana,

discordo completamente de você. Acredito que política, religião e futebol são coisas discutíveis sim! Enquanto ao Coronel Castelo não ter ainda tempo para “concertar” a cidade, desculpe-me mais não é verdade, já poderíamos estar vendo ao menos algumas medidas a serem tomadas. Ontem li uma matéria no Jornal Pequeno e no Atos&Fatos, na qual afirmam que ele já entregou três escolas em três meses de governo. Ora! Além de ser uma matéria produzida pela assessoria da prefeitura de São Luís, ela é totalmente falsa, pois a referidas escolas já estavam em processo de reforma quando ele começou sem mandato. Tenho certeza que ele vai fazer o melhor governo da vida dele, pior do que foi no final da década de 70, quando mandou espancar de forma covarde e vil os estudantes, é impossível. A premissa sobre Flávio Dino, em relação ao seu candidato, é a mesma que a sua candidata Roseana Sarney usou (ou será que estou com a memória ruím e acabei confundindo você com outra pessoa) contra Jackson Lago. Você acha também que ela estava errada? O que tenho a dizer para você, é que as coisas estão sendo feitas de forma correta, já que as ações estão respaldadas na lei, portanto não há nenhuma ilegalidade (nenhum vereador de Flávio Dino que foi pego com R$ 5 mil pela Polícia Federal no dia da eleição).

No mais, desejo-te também tudo de bom!!! Apesar de pensarmos de forma diferente, construímos uma amizade legal nos tempos de faculdade, e isso é muita coisa, acredite!!! E lembre-se: Política, religião e futebol são coisas discutíveis sim!!!

Um pequeno texto para reflexão:

O ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.

O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.

(Berthold Brecht)