terça-feira, 12 de maio de 2009

Rodoviários param na próxima terça-feira

O Sindicato dos Rodoviários decidiu nesta terça-feira, 12, em Assembleia Geral, que fará uma paralisação, na próxima terça-feira, 19, a partir da 0h. A determinação foi votada pelos motoristas, cobradores e ficais, após seis reuniões com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), duas audiências na Procuradoria Regional do Trabalho e nenhuma acordo em relação ao reajuste salarial e outras reivindicações.

Mesmo com a decisão, o Sindicato dos Rodoviários ainda precisa comunicar o SET e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) sobre a paralisação. Segundo o gerente a administrativo do SET, Luís Cláudio Siqueira, o sindicato patronal não tentará novo acordo e aguardará pela decisão na Justiça.

Entenda o impasse

O Sindicato dos Rodoviários, com suas reivindicações, que vêm sendo discutidas há meses, apresentou uma proposta ao SET de 15% de aumento salarial, R$ 300,00 em tíquete alimentação, plano odontológico e manutenção de outros benefícios já adquiridos, como plano de saúde, seguro de vida e auxílio funeral.

Uma contraproposta foi feita pelo SET, mas sem apresentar vantagens para os rodoviários, que ainda teriam que pagar 50% do plano de saúde.

Os rodoviários voltaram a se reunir com os empresários, com uma proposta de 12% de reajuste salarial, três pontos abaixo da proposta inicial. Contudo, o sindicato patronal não aceitou. O SET alega que há muitos custos no gerenciamento das empresas no transporte coletivo.

Já negociando por intermédio da Procuradoria Regional do Trabalho, na quarta-feira, 6 de maio, o SET e os rodoviários se reuniram com o procurador Roberto Magno, que propôs 6% de aumento salarial e a mesma quantia de aumento para o tíquete alimentação, mantendo o pagamento do plano de saúde. Ainda assim, não houve acordo entre as partes.

Ontem, segunda-feira, 11, os sindicatos encontraram-se novamente na Procuradoria Regional do trabalho, mas não houve acordo. Com isso, o procurador encaminhou a questão para a Justiça do Trabalho, para ser resolvida por meio de dissídio.


Fonte: imirante.com

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